quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

OS NOVOS DONOS DA BOLA

Reportagem da Gazeta do Povo de 03/01/10, caderno Verão 2010.
Transcrição parcial.


A praia ainda está vazia quando o engenheiro civil Guido Campelo, 58 anos, e o filho dele, o designer gráfico Guilherme Campelo, 26, descem do apartamento em Caiobá, onde sempre passam a temporada, e chegam à areia munidos de rede, bola de couro especial e cordas.
Por lá, os amigos ajudam a instalar a quadra e, em poucos minutos, está tudo pronto para mais uma rodada de jogadas cinematográficas e muita diversão.
Afinal, é dia de futevôlei
“É difícil de explicar, mas o futevôlei é um esporte que simplesmente pega. A gente reúne os amigos, a família, e fica o dia inteiro jogando”, conta Guido, um dos precursores do esporte no Litoral.
Há 14 temporadas, ele organiza partidas em frente ao seu apartamento, na Praia Mansa de Caiobá. Descobriu o esporte por acaso, ao passear pelo Rio de Janeiro. Hoje, participa de campeonatos e joga regularmente em clubes da capital.
Em 15 anos, viu a galera do futevôlei crescer e se transformar em uma família. “A gente vem para a praia, faz amizades. Juntamos gente de todas as idades, desde garotos até sessentões”, diz Campelo. “Acabamos virando amigos.
E o mais legal é que sempre chega mais um”, completa o representante comercial e ex-ponta-direita do Coritiba, Vinícius Cancian, o Vina, 44 anos, e que há dez faz parte da turma.
O alto astral impera entre os “futevoleiros”. Piadas e provocações acontecem a todo instante. “Quero ver todo mundo comer areia”, bradavam os jogadores enquanto posavam para a foto. Mas o ápice da festa foi quando o empresário Antônio Vieira Moura, 50 anos, acertou uma bicicleta para a foto. “Sou jogador que não sente pressão, gosto de final de campeonato”, brincava. “É essa palhaçada o jogo inteiro.
E isso que vocês ainda não viram a sessão de apostas de sucos e mates”, conta Guilherme Campelo.
Para os iniciantes, prática e paciência são os melhores conselhos, garante o empresário curitibano Caíque Morais, 23 anos.
Ele conta que penou para pegar o jeito do jogo, mas que hoje não larga mais o esporte. “Quando eu tinha 15 anos, chegava cedo para ajudar a montar a rede e poder jogar. Demorou até aprender.
Eu, que queria ser jogador de futebol, agora não troco o futevôlei por nada.”
O estudante André Campelo, 14, sobrinho de Guido, já segue o caminho dos mais velhos. Desde que foi convidado para jogar, não parou mais.
“Daqui alguns anos quero estar no nível deles”, garante.


#A reportagem veio pro blog a pedidos......Família Campêlo de bola cheia.....rs

3 comentários:

glay disse...

parabens Cafu, bola cheia

Chris Romano disse...

Familia Campelo: Show de bola!!!!!

Katleen Bond disse...

Bola Cheíssima para esta turma!!!!!!!