PARABÉNS Em 12 de novembro de 1748 nascia Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, considerado o mártir da Independência do Brasil. Ele foi enforcado em 21 de abril de 1792.
Dinho: Presidente? Será do Clube Curitibano? Então é Bagrinho, Heitor Dantas...mas a foto não parece de um bagre... E confirme com o Alemão,se o apelido do irmão dêle não é Peixinho? Alemão,confirme aí!!
Ao sorver o primeiro gole do mate que cevei cedo senti o sabor da seiva entrar pra dentro da alma... No terceiro ou quarto gole me perdi em devaneios...
Ouço vozes ancestrais gritando dentro de mim, reacendendo o brazedo do fogo-de-chão da história. A voz do vento, nas frestas, ressoa no pensamento... Da janela da memória esporeio o inconsciente E indago aos meus sentidos se as lutas valeram a pena... Nas paredes velhos trastes...as armas enferrujadas... e retratos de avós centenários com interrogações nos olhos da alma.
“Progresso...progredir é mui lindo!” A inocência trai e adormece a consciência... Com o andar das velhas carretas passaram-se os anos e no ranger gasto dos dias foram gerados estranhos costumes. Transformações consentidas se fizeram no pago com idéias contrabandeadas de outras querências. Manipularam as raízes fazendo acomodações e o gaúcho, solitário, por bueno se adaptou. E não sente que enquanto canta epopéias com saudosismo, herdeiros de heróis anônimos não conhecem o gosto da carne que prolifera “a la farta” nas sesmarias de um latifundiário.
É necessário render tributo aos antepassados, que deixaram de herança uma terra bem demarcada a casco de cavalo, lança e espada em punho, buscando um sonho que deixamos de sonhar.
Hoje, porém, as armas são outras. Trazemos a cabresto o cavalo da razão, mas não o montamos... Empunhamos a espada liberdade, a lança igualdade e a garrucha humanidade, mas não sabemos usá-las!
Nós, filhos dos filhos daqueles guapos -herdeiros de sina e glória- nos identificamos com a ganância da vida competitiva que não nos foi ensinada por eles.
Hoje competimos até para ver quem melhor canta as lidas de campo, mangueiras e bretes...
Filhos do mesmo ventre, herdeiros da mesma querência, alguns tão privilegiados, cruéis sem saber que o são... E estão de olhos vendados para a miséria de tantos que nem lembram que foram valentes, que fizeram história, que foram caudilhos... Outros nem tem tempo para lembrar de ideais, pois estão sangrando o peito numa luta desigual contra a fome dos filhos... ...os netos dos filhos daqueles guapos.
Como posso lembrar feitos de outrora -ou cantar heróis montados em belos fletes dourados – se olho ao meu lado e vejo um taura, bombachita arremangada, assoviando pachola com o mesmo entono de um galo... pobre peão...já perdeu a identidade... carregando papelão atrelado a uma carroça como se fosse o cavalo!
Volto os olhos pro infinito e visto o poncho da revolta, ao ver os farrapos de hoje condicionados a marchar como tropa, seguindo um falso sinuelo para um destino sem glória...
O ronco do último mate me desperta e alerta para a luta, que ainda não acabou... Encilho o flete e saio para o campo reculutando memórias.
Hoje, não quero apenas falar da bravura de meus ancestrais e nem cantar chavões literários de duvidosa procedência, pois os clarins ainda vibram: avançar, avançar, avançar! E a história ainda chama a descendência farrapa, -herdeiros de sina e glória – a cerrarem fileiras contra a inércia, para hastearmos em nossas consciências a bandeira da liberdade, com a mesma coragem e rebeldia de um Honório em campo de batalha, como um leão indomável, buscando um futuro de homens iguais!
vc tem razão..o apelido do Paulo Anderson é peixinho mesmo...ponto p vc..rsss
Ma a ídéia era de bagre mesmo.."bagrinho", Heitor Dantas, companheiro do Les Paxá, hoje presidente do Curitibano. A foto postada é de uma espécie rara de bagre...q galga posições..rs Vc é maior vencedor de prêmios aqui do Blog..o nosso campeão..aliás o nosso "Rei" e merece ser coroado..rs Grande Abraço.
q belo texto, é quase uma oração e retrata a saga do gaúcho q se entristece ao ver sumir seus costumes e suas tradições com o passar do tempo.....lindo. me mande uma foto tua pilchado e sorvendo mate, q posto no blog e a galera vai gostar. Grande abraço.
Acabei de consultar dois especialistas em bagres, o Antonio (Lop) e o Ney(Fran)e me confirmaram que a foto postada se trata mesmo de um BAGRE ..eles reconheceram pela cabeça...pois a especialidade deles é mesmo lidar com cabeças de bagre....rs Abraços e Beijos
Alemão, o nome da poesia e HERDEIROS DE SINA E GLORIA de ROMEU LEMES OZORIO e CARLINHOS LIMA. a ovelha fazemos a hora que vcs quizerem um abraço bem cinchado em todos porai,
19 comentários:
1-Peixinho(Paulo Anderson)
2-Charuto(Claudio Karam)
3-Moranguinho(Moura)
4-Chuchu(Paulo Wunder-Bigode)
5-Banana(Joáo Vieira)
6-Pregáo(Cid)
7-Bigode(Paulo Wunder-Chuchu)
8-Pe na Cova(Rubens Borba)
9-Disco Voador(Evaldo Vita)
10-Pata Larga(Pata)
Desculpem a acentua;áo,problemas no computer..
Tio,separa ai mais um prëmio...
Cafu
Cafú,
errou um
Dinho,só sabia o Bigode!
Faz mais fácil!!!
Beijos
acho que o 1 é uma truta, mas não me lembro apelido de quem...
Bimba,
Amanhã é mais fácil,vc vai acertar todos..rs
Ô galera, aquele peixinho é fácil, tem ares de Presidente....rss
Abraços e Beijos
Guido, o nome do "Pata" é Herminio Marcolla.
Bom Dia
Os anonimos são sabidos...
resgataram o nome do Pata Larga.....q beleza
"Hermínio Marcolla"
Agota falta conseguir uma foto do Pata..
E o peixinho quem é?
Presidente hummmm...
Abraços e beijos a Todos.
Q,Tio hoje acordou mais cedo.
Glay,
KD o mate...
Guy kd vc e suas músicas...
PARABÉNS
Em 12 de novembro de 1748 nascia Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, considerado o mártir da Independência do Brasil.
Ele foi enforcado em 21 de abril de 1792.
Dinho:
Presidente?
Será do Clube Curitibano?
Então é Bagrinho,
Heitor Dantas...mas a foto não parece de um bagre...
E confirme com o Alemão,se o apelido do irmão dêle não é Peixinho?
Alemão,confirme aí!!
Ao sorver o primeiro gole do mate que cevei cedo
senti o sabor da seiva entrar pra dentro da alma...
No terceiro ou quarto gole me perdi em devaneios...
Ouço vozes ancestrais gritando dentro de mim,
reacendendo o brazedo do fogo-de-chão da história.
A voz do vento, nas frestas, ressoa no pensamento...
Da janela da memória esporeio o inconsciente
E indago aos meus sentidos se as lutas valeram a pena...
Nas paredes velhos trastes...as armas enferrujadas...
e retratos de avós centenários
com interrogações nos olhos da alma.
“Progresso...progredir é mui lindo!”
A inocência trai e adormece a consciência...
Com o andar das velhas carretas passaram-se os anos
e no ranger gasto dos dias foram gerados estranhos costumes.
Transformações consentidas se fizeram no pago
com idéias contrabandeadas de outras querências.
Manipularam as raízes fazendo acomodações
e o gaúcho, solitário, por bueno se adaptou.
E não sente que enquanto canta epopéias com saudosismo,
herdeiros de heróis anônimos não conhecem o gosto da carne
que prolifera “a la farta” nas sesmarias de um latifundiário.
É necessário render tributo aos antepassados,
que deixaram de herança uma terra bem demarcada
a casco de cavalo, lança e espada em punho,
buscando um sonho que deixamos de sonhar.
Hoje, porém, as armas são outras.
Trazemos a cabresto o cavalo da razão,
mas não o montamos...
Empunhamos a espada liberdade,
a lança igualdade
e a garrucha humanidade,
mas não sabemos usá-las!
Nós, filhos dos filhos daqueles guapos
-herdeiros de sina e glória-
nos identificamos com a ganância da vida competitiva
que não nos foi ensinada por eles.
Hoje competimos até para ver quem melhor canta
as lidas de campo, mangueiras e bretes...
Filhos do mesmo ventre, herdeiros da mesma querência,
alguns tão privilegiados, cruéis sem saber que o são...
E estão de olhos vendados para a miséria de tantos
que nem lembram que foram valentes,
que fizeram história, que foram caudilhos...
Outros nem tem tempo para lembrar de ideais,
pois estão sangrando o peito numa luta desigual
contra a fome dos filhos...
...os netos dos filhos daqueles guapos.
Como posso lembrar feitos de outrora
-ou cantar heróis montados em belos fletes dourados –
se olho ao meu lado e vejo um taura,
bombachita arremangada,
assoviando pachola com o mesmo entono de um galo...
pobre peão...já perdeu a identidade...
carregando papelão atrelado a uma carroça
como se fosse o cavalo!
Volto os olhos pro infinito e visto o poncho da revolta,
ao ver os farrapos de hoje condicionados a marchar como tropa,
seguindo um falso sinuelo para um destino sem glória...
O ronco do último mate me desperta
e alerta para a luta, que ainda não acabou...
Encilho o flete e saio para o campo reculutando memórias.
Hoje, não quero apenas falar da bravura de meus ancestrais
e nem cantar chavões literários de duvidosa procedência,
pois os clarins ainda vibram: avançar, avançar, avançar!
E a história ainda chama a descendência farrapa,
-herdeiros de sina e glória –
a cerrarem fileiras contra a inércia,
para hastearmos em nossas consciências
a bandeira da liberdade,
com a mesma coragem e rebeldia
de um Honório em campo de batalha,
como um leão indomável,
buscando um futuro de homens iguais!
Cafú,
vc tem razão..o apelido do Paulo Anderson é peixinho mesmo...ponto p vc..rsss
Ma a ídéia era de bagre mesmo.."bagrinho", Heitor Dantas, companheiro do Les Paxá, hoje presidente do Curitibano.
A foto postada é de uma espécie rara de bagre...q galga posições..rs
Vc é maior vencedor de prêmios aqui do Blog..o nosso campeão..aliás o nosso "Rei" e merece ser coroado..rs
Grande Abraço.
Glay,
q belo texto, é quase uma oração e retrata a saga do gaúcho q se entristece ao ver sumir seus costumes e suas tradições com o passar do tempo.....lindo.
me mande uma foto tua pilchado e sorvendo mate, q posto no blog e a galera vai gostar.
Grande abraço.
Acabei de consultar dois especialistas em bagres, o Antonio (Lop) e o Ney(Fran)e me confirmaram que a foto postada se trata mesmo de um BAGRE ..eles reconheceram pela cabeça...pois a especialidade deles é mesmo lidar com cabeças de bagre....rs
Abraços e Beijos
Boa Armando, bem espirituoso, por isso q leio este blog
Glay:
JAIME CAETANO BRAUM
ou estou enganado???
para muitos será necessário um dicionário "gauchês" para entender.
mas é lindo.
A propósito:
poderíamos marcar um mate e um espinhaço de ovelha com aipim, lá em Ponta Grossa!!!
eu vou, nem que "teja" maneado...
Alemão, o nome da poesia e HERDEIROS DE SINA E GLORIA de ROMEU LEMES OZORIO e CARLINHOS LIMA. a ovelha fazemos a hora que vcs quizerem um abraço bem cinchado em todos porai,
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